Bom dia!
Eu estou com 24 semanas e 4 dias hoje!
Já sinto a Clarinha chutar mais forte, geralmente com a voz do pai, ou, com o toque dele.O assunto que quero comentar hoje, pode dar medo em algumas meninas e mulheres que ainda não tiveram filhos.
Já estou me preparando para ter um parto natural.
---- É UM PARTO NORMAL.
Pode ser que no decorrer do testo me chamem de louca, pois de todas as opções que pesquisei, encontrei uma que realmente me vi fazendo. Nunca quis fazer um cesariana, acho que além da cicatriz a dor depois é bem maior e juro que conheço muito bem esse tema. Nasci de uma cesariana. Minha mãe sempre teve medo das dores do parto e nunca pensou em um parto normal.
Ela fazia aula de ginástica na água, ela me diz q quando a bolsa estourou ela estava na água e não percebeu, mais nunca foi a fundo com o assunto. Na verdade nunca se aprofundou em nenhum assunto comigo, a não ser as coisas que ela achava conveniente.
Então nasci de uma cesariana. Com mais ou menos 46 cm e 2.650 kilos, um bebê pequeno não?
Depois de dois anos ela teve meu irmão de cesariana também. Mais por que?
MEDO!
È muito mais como pra uma mulher de 24 anos ter cesária, não faz força, não senti dor na hora e depois só precisa ficar deitada para os pontos não estourarem.
Minha Bisavó sempre me disse que a mãe que não sofre no trabalho de parto não dá valor a si mesma. uma mulher que teve 14 filhos de partos normais...
Não quero julgar ninguém pelas escolhas, mais estou dizendo por mim, que a cesariana foi criada pela medicina pra salvar vidas, e não para realizar um capricho da mulher.
Eu só optaria por uma cesariana se minha filha estivesse morrendo.
Mais vamos parar de falar de mim não é!

Parto Normal
Seis razões para tentar o parto normalPor Paula Desgualdo
Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.
A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.
Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.
Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer.
1. Primeiro período do parto - período de dilatação

A operação cesariana (também denominada cesárea) é uma técnica cirúrgica utilizada para retirar um feto de dentro do útero quando, durante a evolução do parto, ocorrem distócias.Para a realização da operação, é feita uma incisão transversal ou longitudinal (solução mais rara) sobre a pele da gestante, acima da linha dos pelos púbicos. São sucessivamente abertos o tecido subcutâneo e a aponeurose dos músculos reto abdominais, separados os músculos na linha média e abertos o peritônio parietal, o peritônio visceral e a parede uterina. O próximo tempo é a extração do feto, seguida da retirada da placenta e revisão da cavidade uterina. São então suturados os planos anteriormente incisados.
Dentre os motivos de indicação para realização da cirurgia cesárea no lugar do parto vaginal ou parto normal, estão situações de sofrimento fetal agudo, placenta prévia, lesão por herpes ativa no momento do trabalho de parto, prolapso de cordão, feto em posição transversal no momento do parto (mas um feto em apresentação pélvica não é necessariamente motivo de cesariana) e falha de indução quando há indicação de interrupção de gravidez.
Mãe pode decidir quando será o nascimento;
É realizada no mesmo dia da internação;
A mulher não sente dores durante o processo devido à anestesia;
Ter a disponibilidade do médico que a acompanhou durante o pré-natal.
* Desvantagens da cirurgia cesárea
Recuperação mais lenta do que no parto normal;
Os pontos internos são absorvidos, entretando os externos precisam ser retirados, demanda um retorno ao serviço de saúde.
Na recuperação a mulher sente dores, ao rir, chorar, ficar de pé, espirrar, tossindo, amamentar, ao se movimentar, receio de evacuar e os pontos se abrirem.
A mãe não participa ativamente do nascimento
Atraso na lactação
Risco de morte da mãe é 16 vezes maior do que no parto normal;
Dobro na permanência hospitalar
As dores após a cirurgia são do corte na barriga e da manipulação da cavidade abdominal pelo médicoRisco de infecção, inflamação, perda do útero, hemorragia
O útero fica com uma cicatriz em seu músculo que é sempre um ponto mais frágil; na região pode haver perda da sensibilidade, dor, quelóides e aderências.
A ruptura uterina acontece em 0,2 a 1,3% das mulheres que tiveram uma a três cesáreas e pode representar risco de morte para mãe e bebê
O pulmão do bebê não é comprimido durante a cesárea e ele têm maior risco de ter desconforto para respirar após ser extraído. Pode acontecer uma síndrome que leva a criança à UTI neo natal (pulmões úmidos) e pneumonia especialmente nas cesarianas marcadas antes do sinal de maturidade pulmonar - traalho de parto.
A criança que nasce de cesárea passa por mais intervenções como aspiração nasogástrica, reanimação, entubação e respiração artificial.
A mulher deve ficar sem pegar peso e fazer esforço físico nem ginástica por pelo menos 2 meses após a cirurgia;
Cirurgias pélvicas como de miomas se complicam devido às aderências e às cirurgias anteriores;
Qualquer operação cirúrgica pode trazer complicações à saúde, o que pode prejudicar a disposição sexual;
Interfere com o estabelecimento do vínculo com a criança e atrasa a primeira amamentação.
Há chances maiores do bebê não chorar quando nasce.
* Riscos
O risco de morte da mãe chega a ser 16 vezes maior do que no parto normal;
A possibilidade de depressão pós-parto da mulher é 30 a 40 vezes maior do que no parto normal;
Problemas com a incisão cirúrgica e anemia;
Aumenta a probabilidade de outra cesárea;
Riscos da anestesia (e.g.: choque anafilático);
Morbidade materna (sete a vinte vezes maior do que no parto normal);
Riscos maiores de doenças respiratórias no RN;
Aumento da mortalidade neonatal;
Risco de ruptura uterina em gestação/ parto subsequentes;
Risco de desencadeamento de trombose em membros inferiores.


Nenhum comentário:
Postar um comentário